01/08/2013

Transporte coletivo pode ser otimizado com combustíveis “verdes”


Poluir menos, gerar economia de combustível e energia recarregável. O futuro da mobilidade brasileira, impulsionada pelas obras do BRT (transporte rápido por ônibus) nas cidades sedes da Copa do Mundo, também passa pelo desenvolvimento de novas tecnologias que possam colaborar com o meio ambiente.

Depois da implementação da legislação Proconve P7 (popularmente conhecida como Euro 5) de redução em emissões de motores, a partir de janeiro de 2012, o biodiesel e experiências com o diesel derivado da cana-de-açúcar, o desafio agora é conseguir validar o uso de novos combustíveis que possam reduzir o impacto da poluição do transporte coletivo na saúde – 7% em 2010, segundo a União Europeia.
Enquanto híbridos e elétricos são realidade em países desenvolvidos, no Brasil, não é bem assim. Em Belo Horizonte, foi dado um dos primeiros passos nesse sentido com o teste de um ônibus da empresa Iveco movido a gás natural veicular (GNV). O coletivo importado da Europa rodou 5 mil quilômetros, passa por ajustes de calibração do motor na fábrica de Sete Lagoas, a 100 quilômetros da capital mineira, e deverá voltar às ruas em breve.

O motor é alimentado por uma válvula reguladora que reduza pressão do gás armazenado nos cilindros a uma pressão de 200 bar, e o injeta na câmara de combustão numa mistura estequiométrica ar-GNV. O fato de já ter a tecnologia pronta foi um dos motes defendidos por fabricantes durante a Transpúblico’2013, feira voltada ao setor, corrida em São Paulo no início do mês.
“Um catalisador específico permite o abatimento das emissões de poluentes quase a zero. Quando comparado com veículos com motor Euro 3, o gás natural veicular apresenta uma redução de 95% de emissões de NOX, 99% de material particulado e até 25% de CO2. Isso demonstra que o GNV representa uma opção madura e viável para reduzir a poluição nos grandes centros”, defende o engenheiro da área de inovação da Iveco, Fabio Nicora.

Leia a matéria do Estado de Minas na íntegra.


Fonte: Blog da Iveco via Estado de Minas

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