“Com a redução da taxa de juros, o custo fica menor e incentiva o aumento da produção visando a exportar mais. O agronegócio continuará contribuindo para o saldo positivo da balança comercial, ajudando a PIB brasileiro a não ser ainda menor”, avalia.
O primeiro aspecto destacado por Dallari é o câmbio, que atingiria um ponto de equilíbrio para as exportações brasileiras em R$ 3,70 por Dólar. “A expectativa é chegar ao fim de 2017 com o câmbio na faixa de quatro Reais”, projeta o técnico.
Outro ponto nevrálgico apontado por Dallari é o déficit público: “De que maneira nós vamos corrigir esse déficit público e onde buscar 70 bilhões para compor o déficit do Tesouro?Provavelmente, através da redução de custos efetivos, de custo com pessoal terceirizado e de custo com alguns investimentos, senão não conseguiremos fechar essa conta”.
“Se o governo conseguir aprovar as medidas na Câmara dos Deputados e o Congresso votar, vai ajudar muito a resolver a questão do déficit público. E com o orçamento em patamares iguais aos da inflação, a expectativa é que a despesa do governo caia entre dois e três anos, mas, de qualquer forma, vai terminar o mandato e ainda terá muita coisa por fazer”, explica.
A consequência destas medidas, segundo o representante da SNA, é a queda da inflação para um patamar entre 8,5% e 9%, em 2016, atingindo o centro meta de 6% a 7% em 2018. “Outro reflexo será queda da taxa de juros, que deve voltar aos patamares de 9% a 10%/ano em três anos”, conclui.
Fonte: Case IH/ Agrolink
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