A estratégia de aumentar
o conforto, ampliar a gama e criar uma versão de baixo preço nasceu de grande
pesquisa realizada pela Iveco junto aos clientes de semipesados e do mais
abrangente programa de desenvolvimento já realizado pela Iveco fora da Europa. “A
nova geração Iveco Tector foi desenhada para encaixar-se ao mercado dos
semipesados como uma luva, em benefício dos clientes”, explica Marco Mazzu,
presidente da Iveco Latin America.
41 configurações para atender ao maior
segmento do mercado:
A nova geração de
semipesados Iveco Tector e Iveco Tector Attack pode ser configurada em 41
versões diferentes, a partir de três tipos de cabine (curta, leito e a nova
versão leito teto alto), potentes e econômicos motores Iveco FPT de 218 cv e
280 cv, três opções de transmissão (de 6, 9 velocidades e 10 velocidades), três
tipos de tração (4x2, 6x2 e 6x4) e quatro distâncias entre-eixos. Há, ainda,
uma versão cavalo mecânico, 4x2, para serviços especiais, que pode ser comprada
por encomenda.
A expectativa positiva da
empresa também se baseia no fato de que o novo modelo é derivado de um dos mais
bem-sucedidos caminhões da história da Iveco no mundo. Chamado Eurocargo, ele é
o terceiro modelo no ranking dos
semipesados europeus, com market share
de 21% (um em cada quatro semipesados vendidos na Europa é um Iveco). Lançado
em 1991, e quatro gerações depois, cerca de 500 mil Eurocargos já foram
comercializados em mais de 160 países.
O novo Iveco Tector é o
terceiro modelo a surgir dentro da nova geração de caminhões Ecoline da Iveco,
com a qual a montadora renovará completamente toda a sua gama de veículos no
Brasil. Já foram lançadas as novas gerações do Iveco Daily (entre 3,5 a 7
toneladas de PBT) e do Iveco Trakker (caminhões pesados fora de estrada para
até 74 toneladas de PBT).
A nova geração Ecoline é
fruto do maior trabalho de desenvolvimento realizado pela Iveco fora da Europa,
que envolveu mais de dois anos de trabalho, 300 engenheiros e técnicos, 120
protótipos e testes de durabilidade de mais de 5 milhões de quilômetros. “Os
novos modelos Iveco são os melhores caminhões Iveco já produzidos no Brasil”,
afirma Marco Mazzu.
O novo Iveco Tector
amplia o alto padrão de modernidade e conforto trazidos ao segmento pelo Iveco
Tector de 2008 e mantém-se como a referência nesses parâmetros. “Na
maior parte dos casos, quem compra um semipesado dirige muito e passa muito tempo dentro do caminhão”, diz Davi Lunardi, diretor da Gama de
Semipesados e Pesados da Iveco (é a Gama que determina quais devem ser as
especificações do veículo). “Para esse cliente, os fatores
fundamentais em sua decisão de compra são potência, dirigibilidade e conforto.”
Para maior potência, a Iveco e a FPT Industrial, empresa-irmã
dentro do grupo Fiat Industrial, escolheram
duas novas configurações do confiável motor Iveco FPT NEF 6, de 6 litros, com tecnologia
SCR (que exige o Arla 32). A primeira com 218 cv, ligeiramente mais potente que
o 210 cv anterior (Euro III) e com idêntico torque de 680 Nm entre 1200 e 2100
rpm a 1200 a 2100 rpm, disponível apenas para as versões Iveco Tector Attack
4x2 (16 toneladas) e 6x2 (23 toneladas).
Já para as versões do
Iveco Tector 17, 23 e 26 toneladas, 4x2, 6x2 e 6x4, optou-se por uma
configuração que trouxe um salto de 12% em potência, de 250 cv para 280 cv. O
torque é o mesmo, mas em calibração especial, desenvolvida no Brasil, obteve-se
nova curva de entrega mais plana e mais ampla: enquanto o motor Euro III
atingia o pico de 950 Nm aos 1.250 rpm, sua versão Euro V nacional atinge os
950 Nm em uma faixa de 700 rpm, entre 1.250 e 1.950 rpm.
“O resultado é
maior elasticidade do motor, que permite uma condução mais tranquila e a
manutenção de velocidades médias mais elevadas com menor consumo”, diz Alexandre Serretti, gerente executivo da
Plataforma de Leves, Médios e Semipesados da Iveco (é a Plataforma que coordena
o desenvolvimento do produto a partir das indicações recebidas pela Gama). “Já o torque
em faixa mais ampla melhora as arrancadas, ajuda nas manobras em baixa velocidade e a vencer subidas”, diz Serretti,
que complementa: “Com os novos motores, conseguimos reduzir o consumo em até 5%
quando comparado aos modelos Euro III.”
As
opções de transmissão já usadas no Iveco Tector anterior, a caixa Eaton FS
6306B de seis marchas, a ZF 9S1110 de 9 marchas e a Eaton FTS 16108LL de 10
marchas, todas sincronizadas, continuam modernas e adequadas e foram mantidas.
“Mas no novo Iveco Tector adotamos o sistema de engate
com H sobreposto para a caixa ZF, que é muito mais confortável e fácil de usar.”
Iveco Tector: O mais confortável veículo de
seu segmento
Conforto, aliás, foi
outro ponto focal do projeto e as novidades melhoraram o que já era muito bom.
O Iveco Tector tem agora a opção cabine leito, teto alto, cujo espaço interno
ampliado dá grande sensação de bem-estar. “Pedimos a maior cama do segmento,
que é inteiriça e amplia o conforto quando comparada às camas bipartidas”,
explica Davi Lunardi. Debaixo da cama, há 2,5 m3 de espaço para bagagem,
que pode ser acessado pelas escotilhas laterais.
E a suspensão da cabine é
nova, com molas helicoidais e amortecedores nos quatro pontos de fixação, o que
resultou em melhora de 1,5 ponto na escala de
conforto SAE em relação ao modelo Euro III. “O novo Iveco Tector possui o
‘rodar’ mais confortável de seu segmento”, afirma Alexandre Serretti.
Ar-condicionado é de
série nos modelos Iveco Tector. São de série também os vidros verdes, vidros
elétricos, para-sol externo e climatizador (para cabine leito teto alto). Entre
os opcionais, estão travas elétricas, retrovisores externos com acionamento
elétrico, rádio CD player MP3. Rodas de alumínio, faróis de neblina, um segundo
tanque de alumínio de 300 litros são outros opcionais.
Dentro da nova linha
Tector há, inclusive, um modelo muito especial: a versão Iveco Tector Stradale,
com tração 6x2, o maior entre-eixos (5.670 mm), cabine leito, teto alto, com
todos os opcionais de série, mais faróis de neblina e dois tanques de alumínio,
para 700 litros no total, mais trava elétrica, espelho retrovisor elétrico e CD
player. “É o semipesado ‘top’ do mercado”, compara Lunardi.
Baixo custo de manutenção
deriva do projeto do veículo
Outra demanda importante do projeto do novo Iveco Tector foi
otimizar os já reduzidos custos de manutenção do modelo. “Esse custo é composto
por um conjunto de fatores, como intervalos de manutenção e preço de peças e de
componentes etc.”, lembra Mauricio Gouveia, diretor de Pós-Venda da Iveco. “Além da durabilidade garantida pelo
desenvolvimento, decisões de engenharia foram adotadas para reduzir os custos
de manutenção, como cubos banhados a óleo, ajustador automático das lonas de
freio, entre outros”, enumera Gouveia.
Ele acrescenta que a Iveco adotou o óleo sintético para motor,
transmissão e eixos, e explica que esse tipo de óleo garante maior proteção aos
componentes internos do trem de força, o que aumenta a vida útil dos
componentes. Ele também permite trocas mais espaçadas, o que resulta em
economia e menor número de paradas de manutenção do veículo. Um exemplo é o óleo
do motor, antes trocado aos 40.000 km, agora só é trocado aos 60.000 km. O óleo
da transmissão, que tinha intervalo de troca a cada 120.000 km, agora pede
intervalos de 800.000 km. A troca do óleo do eixo traseiro passou de um
intervalo de 120.000 km para 480.000 km. “A
economia vem pelo número menor de trocas de óleo e pelos intervalos maiores entre
as paradas ao longo da vida do modelo, que somadas, resultam em menores custos
e maior produtividade”, finaliza Gouveia.
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